sexta-feira, outubro 28, 2005
BAMBO E FUA - O ESPLENDOR DE ANGOLA
Angola no seu esplendor.. E o União de Leiria teve a honra de contar nas suas fileiras com Bambo e Fua, duas eternas gazuas.. Época 94-95.
Bambo, tal como Toni, jogou na ponta do ataque da Selecção de esperanças, sendo o goleador que todos desejávamos para o futuro da Selecção "A" das Quinas. Mais possante que Domingos, mais forte que Domingos no jogo aéreo e de presença na área, parecia destinado ao sucesso.
Bambo, nesse tempo, era conhecido pelos amigos como "Bambo, o Rambo". As semelhanças eram óbvias..
No entanto, apenas 1 golo em 17 jogos deitou por terra o sonho de Bambo, o Rambo.. que teve a sua melhor época em 98, com 18 jogos e 7 golos em Felgueiras.. A talhe de foice, devo dizer que talvez inspirada em Bambo, a actual ex-futura-condenada Fátinha Felgueiras é agora o Rambo lá do burgo..
A carreira de Bambo tropeçou na Madeira, Fig. Foz, e Ribeira Brava, mas o resultado foi fraco, fraquinho.. Golos só por obra do acaso.
Fua tem outra história.. Desde cedo mostrou os seus dotes, qual gazela, qual Futre na área.. Fua era o perigo número 1 para as defesas adversárias. Não querendo ser chato nem fastidioso.. deixo os clubes de Fua, em cerca de 12 anos: Leça, Maia, Torreense, Académica, Boavista, Leiria, Moreirense, Imortal, Machico, Oxford, Esp. Lagos, Pombal, Pedras Rubras e Mac. Cavaleiros. Se me acompanharam nesta viagem pelo Portugal futebolístico em pouco mais de 7 segundos, reparam na inconstância de Fua. 13 clubes, 12 anos! É obra. Nem Luís Campos o consegue...
Fua, tal como Bambo, tal como Toni, representou a selecção, mas desta vez a Angolana! Pensou-se que iria estar ainda a tempo do Mundial de 2006, mas parece que Fua disse: "Fua ná vái, Fua ná quer purblemas con Mantorras. Fua fica em casa!!"
Vejam só este belo excerto d' "A Bola", em 1995: "A perder por 1-0, Vítor Manuel fez a primeira substituição ao intervalo. Trocou Mário Artur por Fua, procurando dar maior agressividade ofensiva e velocidade ao seu ataque. Três minutos depois foi precisamente este jogador que desperdiçou uma excelente oportunidade. A qual se seguiu uma outra, essa ainda mais decisiva."
Fua, deixo-te uma palavra de ânimo.. Fua, a glória poderia ter sido tua!
terça-feira, outubro 25, 2005
O Negro Corcel
Ahmed. Esse nome tão árabe quanto a barba de Abdel-Ghany ou o bigode de Petrov, que por acaso nem era árabe per se.
Ouattara. Esse nome tão marfinês quanto o antigo Maradona de Vila do Conde, Evariste Sob Dibo.
Ahmed Ouattara. A possante locomotiva destacava-se por ser um misto de Pedro Mantôrra e Adolfo "El Tren" Valencia com mais 30 kg em cima.
O nosso Ahmed veio dos Alpes suiços à boleia do irmão mais velho de Jar-Jar Binks, número 10 genial do Barça, para montar barraca(penso que literalmente) em Lisboa. Como qualquer Careca, Douglas ou Hanuch, foi recebido com pompa e circunstância.
Cedo mostrou aos adeptos sportinguistas o que era o verdadeiro futebol. Estes, incrédulos, pensavam que estavam a ver um jogo de Playstation, tal a sagacidade e poder juntos no relvado, convivendo numa perfeita simbiose num único corpo. O corpo balofo de Ahmed Ouattara.
Ao lado de Missé-Missé, o não goleador, a locomotiva marfinense fazia miséria nos adversários, que se desconcentravam de tanta sonolência derivada da falta de trabalho. Missé-Missé e Ouattara atacavam despreocupados, pois tinham esteios defensivos do nível de Gil Baiano, Vujacic e Saber (o tal que não ocupa lugar) a guardar-lhes as espadaúdas costas. As fintas de corpo à Bambo, as mudanças de velocidade à Basaúla, os remates à Mauro Airez, as assistências à Heitor, as tabelinhas à Zoran Ban...o reportório desta dupla africana era insegotável, qual filão de diamantes em Angola. O problema é que tudo isto era mentira. Tirando a primeira frase do parágrafo.
Pobre Ahmed. Chamaram-lhe trapalhão. Ineficaz. Gordo. Tosco. Provavelmente tinham razão.
Já no Salgueiral Amigo, agora desaparecido em combate, Ouattara mostrava todos os atributos que fizeram dele um ídolo das bancadas...do lado do adversário. O poder de impulsão era equivalente ao fair-play de Mamadu Bobó.A velocidade desafiava as leis da gravidade, pois Ouattara conseguia regularmente ficar atrás de Pedro Barbosa ainda nos sprints dos treinos do SCP, enquanto o gondomarense aviava um maço de Marlboro.
A despedida de Ouattara da Lusitânea occoreu de forma sintomática. Marcou o seu último golo...no seu último jogo. Daria uma excelente média, se o campeonato só tivesse a 34ª jornada. O problema é que tem mais 33, e o nosso amigo ficou em branco em todas elas. Pormenores.
Ouattara. Esse nome tão marfinês quanto o antigo Maradona de Vila do Conde, Evariste Sob Dibo.
Ahmed Ouattara. A possante locomotiva destacava-se por ser um misto de Pedro Mantôrra e Adolfo "El Tren" Valencia com mais 30 kg em cima.
O nosso Ahmed veio dos Alpes suiços à boleia do irmão mais velho de Jar-Jar Binks, número 10 genial do Barça, para montar barraca(penso que literalmente) em Lisboa. Como qualquer Careca, Douglas ou Hanuch, foi recebido com pompa e circunstância.
Cedo mostrou aos adeptos sportinguistas o que era o verdadeiro futebol. Estes, incrédulos, pensavam que estavam a ver um jogo de Playstation, tal a sagacidade e poder juntos no relvado, convivendo numa perfeita simbiose num único corpo. O corpo balofo de Ahmed Ouattara.
Ao lado de Missé-Missé, o não goleador, a locomotiva marfinense fazia miséria nos adversários, que se desconcentravam de tanta sonolência derivada da falta de trabalho. Missé-Missé e Ouattara atacavam despreocupados, pois tinham esteios defensivos do nível de Gil Baiano, Vujacic e Saber (o tal que não ocupa lugar) a guardar-lhes as espadaúdas costas. As fintas de corpo à Bambo, as mudanças de velocidade à Basaúla, os remates à Mauro Airez, as assistências à Heitor, as tabelinhas à Zoran Ban...o reportório desta dupla africana era insegotável, qual filão de diamantes em Angola. O problema é que tudo isto era mentira. Tirando a primeira frase do parágrafo.
Pobre Ahmed. Chamaram-lhe trapalhão. Ineficaz. Gordo. Tosco. Provavelmente tinham razão.
Já no Salgueiral Amigo, agora desaparecido em combate, Ouattara mostrava todos os atributos que fizeram dele um ídolo das bancadas...do lado do adversário. O poder de impulsão era equivalente ao fair-play de Mamadu Bobó.A velocidade desafiava as leis da gravidade, pois Ouattara conseguia regularmente ficar atrás de Pedro Barbosa ainda nos sprints dos treinos do SCP, enquanto o gondomarense aviava um maço de Marlboro.
A despedida de Ouattara da Lusitânea occoreu de forma sintomática. Marcou o seu último golo...no seu último jogo. Daria uma excelente média, se o campeonato só tivesse a 34ª jornada. O problema é que tem mais 33, e o nosso amigo ficou em branco em todas elas. Pormenores.
quarta-feira, outubro 19, 2005
De Alverca nem Bons Ventos...
De Alverca nem bons ventos nem bons casamentos.
De casamentos por acaso nem sei, mas lá que devia estar vento no dia da bela da foto, devia.
Já agora, porquê "Hélder DOIS"? Sim, é um clássico das divisões inferiores. Toni II, Vitinha II, Quim II, etc...será que o "II" significa que o tal jogador é pior que o "I"? Ou é uma questão de hierarquia? Longevidade no plantel? Bigode? Ou vontade de esconder um mau segundo nome? Se fôr essa a razão, sugiro ao Casteleiro que comece a ser chamado por "Rui II".
Just a thought.
De casamentos por acaso nem sei, mas lá que devia estar vento no dia da bela da foto, devia.
Já agora, porquê "Hélder DOIS"? Sim, é um clássico das divisões inferiores. Toni II, Vitinha II, Quim II, etc...será que o "II" significa que o tal jogador é pior que o "I"? Ou é uma questão de hierarquia? Longevidade no plantel? Bigode? Ou vontade de esconder um mau segundo nome? Se fôr essa a razão, sugiro ao Casteleiro que comece a ser chamado por "Rui II".
Just a thought.
segunda-feira, outubro 03, 2005
Bigode Português faz sucesso no Vietname
A foto está mais desfocada do que seria agradável aos olhos, mas ainda assim dá para descobrirmos pequenas pérolas.
Calisto feito Saddam, com bigode e cartazes no meio do povo.
-"CALISTO VERRY GOOD HERO"
-"CALISTO NUMBER ONE"
-"CALISTO CHAMPION"
Está certo, os sócios vietnamitas precisavam de umas lições de inglês, mas a verdadeira lição já foi dada por um bigode bem lusitano.
Henrique Calisto. De presidente da Junta de Matosinhos à ditadura vitalícia no Vietname.
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